<$BlogRSDUrl$>

segunda-feira, junho 17, 2002

Enfermo 

A minha enfermeirazita pateta, superficial e anoréctica deu-me com os pés.

Disse-me que não fez flash. De hoje em diante, não se esqueçam, quando saírem com uma miúda da geração Peter Pan, levem sempre uma equipa de repórteres atrás. Levem também uma cabra com um sininho pendurado ao pescoço. Suponho que estas moças acreditam que se ouvem campainhas e se vê fogo de artifício quando se conhece alguém.

Isso ainda é o menos. Não gostei mesmo nada foi de ser trocado por um suposto carpinteiro, vizinho dela.

Agora, agonizante, debato-me com dúvidas existenciais que se repartem pela opção entre a violação (dela e com um extintor), partir-lhe cinco costelas e vê-la (lentamente) a afogar-se no próprio sangue e o (meu) suicídio. Ou as três coisas mais ou menos pela ordem apresentada.

A opção pela violação terá apenas a desvantagem (da possibilidade) de lhe causar algum prazer, o que seria desagradável.

A título de consolo resta-me o facto de NÃO ter dormido com ela, pelo que assim evito pensar na (ínfima) hipótese de o meu desempenho sexual não ser tão francamente excepcional como o do carpinteiro.

Mesmo na brincadeira esta cena dói como o caraças. Mesmo em relações puramente físicas, não é nada divertido ser trocado. Bolas.

Sinto-me mais ou menos como um actor secundário de uma novela venezuelana qualquer. Tenho aquela sensação, vulgar em dias de ressaca, de que passei a noite aos gritos a insultar toda a gente.

Comments: Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?