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sexta-feira, abril 18, 2003

A cor de um camaleão em frente ao espelho e a superficialidade dos acontecimentos contigentes 

Agora para aqueles que ainda não acreditam que faltam 33 dias para o FIM (Nostradomus Forever): Minhas bestas, pensem em dioxinas, substâncias cancerígenas presentes no óleo de automóvel USADO, com quantidades extremas de gordura e por consequência provocadoras de desenvolvimento acentuado nos frangos.

Óleo de automóvel ainda que se foda. Mas USADO!!!!??????????!!!!! Vão para o caralho!

Quer-me parecer, que esse país nojento chamado Bélgica, que para mais tem um papel interveniente no futuro da Europa e da malta, pá, está a ser infestado por pragas constantes, alguma maldição de um feiticeiro reformado frustrado. Pedofilia, corrupção, dioxinas, até coca-colas! Vocês fujam, fujam rápido.

Agora, o líder político que cometer o erro que vai destruir a humanidade e provocar o FIM, vai culpar as dioxinas, vai informar o povo que estava inadvertidamente sob o efeito de óleo queimado extraordinariamente rico em calorias e provocador, como tal, de um estado geral de excitação.

Adiante.

Hoje faço 11000 dias de vida.

Em um supremo gesto de boa vontade, decidi assim adiar por umas horas a companhia do meu sofá por forma a acertarmos devidamente a efectivação de um chã de festejo dos meus primeiros 11000 dias de vida.

Fazer anos pode ser superficial, mas seguramente não é contigente. É determinístico.

Porque normas consagradas e não escritas, provavelmente transmitidas no leite materno de geração em geração, levam pessoas de vários continentes a festejar todos os 365.25 dias de vida adicionais. 8766 horas.

A ter conversas patéticas, pungentes ou constrangedoras, sempre as mesmas. A mesma lama...soluços da alma, já cansada.

Estou a assumir os sintomas de mudança de emprego. Estou-me a embebedar com uma frequência desregrada. Quase nem vejo a vida a passar, a correr do ginásio para a namorada, do emprego para os copos, a dormir veloz. Ontem estive num barzito especial, muito bonito, com vista para o rio, aquelas luzes amarelas que põem os olhos das raparigas bonitos, música ambiente muito suave e uma torneira de imperiais por mesa - fantástico!

Hoje tenho algumas dificuldades em equilibrar-me, mas esforço-me bastante. Porque Domingo, Terça e Quinta foram dias de copos seguidos de dias de trabalho. Que não matam mas moem. Porque o sono não acumula mas o cansaço sim.

Mas fuma-se mais um cigarro que ajuda a suportar as intensas dores que são mais um dia desperdiçado e uma ressaca. A veres os sonhos a desvanecerem-se em fumo.

Ainda assim, conforme me dizem alguns amigos e o Saramago, será a vaidade o pecado que me vai levar ao inferno (eu, ponho a cara de sempre, um sorriso contrafeito).

E depois desta elegia demente, me retiro, saudoso.

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