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quinta-feira, maio 08, 2008

Please die in pain and agony 

Estava aqui a pensar em como toda a gente se preocupa apenas com o sofrimento físico.

Ontem um meia-leca com um canivete tentou assaltar-me. Ora se há coisa que gosto no mundo a seguir a sexo, é de rentabilizar investimentos. Ansiava portanto, desde há bastante tempo, pela oportunidade em que aquelas aulas todas de Muai Thay nas quais paguei para ser espancado se tornassem lucrativas. Assim sendo, parti-lhe as ventas.

Claro que como nunca tinha sido assaltado e gostei, tive de partilhar com as pessoas mais próximas a sensação, não vá um homem ser um psicótico consumado e ignorá-lo.

Ora qual não é o meu espanto quando essas pessoas, em vez de me vangloriarem por ter contribuído para a diminuição do crime na capital do ex-império, e claramente do ego de um criminoso pela forma como fugiu, me vilipendiam por ter oferecido resistência "porque me podia magoar" – imagine-se.

Pressupõe isto portanto que as pessoas em geral acham que muito mais importante que um homem se aleije, que ficar com o ego de macho profundamente danificado por ter sido assaltado por um pintelho parasita da sociedade.

Parti-lhe as ventas porque me pareceu o correcto a fazer. Aliás, se por acaso o imbecil me rasgasse o meu fato novo lindo enquanto me brandia o canivete de forma desajeitada provavelmente essa besta estaria agora afogada no próprio sangue.

Isto, claro, porque homem que é homem, é assaltado 20 vezes num dia espanca-os a todos, vai para casa, beija os filhos, faz o sexo 7 vezes e vai dormir, com a mesma tranquilidade com que estaria se tivesse passado o dia sentado no sofá dividido por entre latas de cerveja e reposições dos jogos da segunda divisão da época de 94/95 na RTP Memória.

Ah! E espero que morra de 20 venéreas putrefactas.

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